Blog com sintomas acentuados de jetlag, sobre lugares, pessoas e outras coisas. Unipessoal. Partilhável.

terça-feira, julho 04, 2006

romance mínimo

No aeroporto:

- amo-te. Até ao meu regresso!
- amo-te muito, também. Faz boa viagem. Telefona-me quando chegares!

Duas horas depois, ao telefone:

- cheguei bem. Amo-te e sinto a tua falta.
- Sabes... tenho dúvidas. Preciso de tempo para pensar, mas quero que saibas que gosto de ti.

Foto tirada daqui

6 Comments:

Blogger San said...

Restar-lhes-á sempre Paris, ao menos?

6:53 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Também existe esta versão:

(...)

Duas horas depois, ao telefone:

Ele:"cheguei bem. Sabes, amo-te e estou apaixonado por ti, estou fascinado por ti, mas eu não gosto de ti."

1:20 da manhã

 
Blogger ftavora said...

Aos 33 anos, como sabes, ainda não consigo decifrar todos os mistérios do amor. Daí que podia, claro, ter utilizado também essa versão.

1:39 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Parece-me que a paixão e o amor, mais ainda o amor, não questiona sequer ou projecta dúvidas sob se se gosta ou não da pessoa; se na paixão tal nem sequer é lembrado, no amor, o "gostar" da pessoa é necessariamente inerente...sendo assim, perante estas duas versões "ela" gosta mais "dele" do que alguma vez "ele" possa imaginar...alcançar até, e "ele"...parece-me que "ele" é que tem dúvidas.

3:07 da tarde

 
Blogger ftavora said...

Tens razão. Por isso é que eu, geralmente, tenho mais facilidade em expressar a paixão do que o amor. Tu também?
O amor é fácil quando é ficcionado. O post é ficcionado. Qualquer semelhante com a realidade é mera coincidência.

5:10 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Vim por acaso aqui parar e...gostei deste blog.

11:13 da tarde

 

Enviar um comentário

<< Home


Free Counter Stats