romance mínimo
No aeroporto:
- amo-te. Até ao meu regresso!
- amo-te muito, também. Faz boa viagem. Telefona-me quando chegares!
Duas horas depois, ao telefone:
- cheguei bem. Amo-te e sinto a tua falta.
- Sabes... tenho dúvidas. Preciso de tempo para pensar, mas quero que saibas que gosto de ti.
- amo-te. Até ao meu regresso!
- amo-te muito, também. Faz boa viagem. Telefona-me quando chegares!
Duas horas depois, ao telefone:
- cheguei bem. Amo-te e sinto a tua falta.
- Sabes... tenho dúvidas. Preciso de tempo para pensar, mas quero que saibas que gosto de ti.
6 Comments:
Restar-lhes-á sempre Paris, ao menos?
6:53 da tarde
Também existe esta versão:
(...)
Duas horas depois, ao telefone:
Ele:"cheguei bem. Sabes, amo-te e estou apaixonado por ti, estou fascinado por ti, mas eu não gosto de ti."
1:20 da manhã
Aos 33 anos, como sabes, ainda não consigo decifrar todos os mistérios do amor. Daí que podia, claro, ter utilizado também essa versão.
1:39 da tarde
Parece-me que a paixão e o amor, mais ainda o amor, não questiona sequer ou projecta dúvidas sob se se gosta ou não da pessoa; se na paixão tal nem sequer é lembrado, no amor, o "gostar" da pessoa é necessariamente inerente...sendo assim, perante estas duas versões "ela" gosta mais "dele" do que alguma vez "ele" possa imaginar...alcançar até, e "ele"...parece-me que "ele" é que tem dúvidas.
3:07 da tarde
Tens razão. Por isso é que eu, geralmente, tenho mais facilidade em expressar a paixão do que o amor. Tu também?
O amor é fácil quando é ficcionado. O post é ficcionado. Qualquer semelhante com a realidade é mera coincidência.
5:10 da tarde
Vim por acaso aqui parar e...gostei deste blog.
11:13 da tarde
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